O ANJO DE FÁTIMA ENSINA A CARIDADE
OS
SETE FRUTOS DO SOFRIMENTO
As palavras do Anjo eram uma luz que
produziu sete frutos de santidade na vida dos pequenos pastorinhos. Se a alma
acolhe a lição por amor numa atitude de profunda disponibilidade, o ensino a
respeito do sacrifício ajuda o homem a compreender, em primeiro, "QUEM é
DEUS", porque DEUS é amor." Se nunca experimentamos em nós a
experiência do amor que se dá em abundância se nunca nos demos em
oferenda nosso amor, como poderíamos compreender o que o amor é realmente? O
mundo egoísta é constantemente á procura do amor, o mundo quer receber amor,
portanto ele ignora o que é o amor porque amar é dar-se: não se pode conceber o
amor sem sacrifício, sem este dom de si!
A graça de DEUS bate secretamente ao nosso coração
e nos faz capaz de amar e de nos dar a ELE. Podemos acolher DEUS em nossa alma
na medida onde nós LHE oferecemos nosso coração: mais nos damos a ELE, mais ELE
se dará a nós. Segundo: É por isso que só os que se abriram por DEUS estão em
condição de o amar ardentemente, como ELE nos ama ardentemente, e como, em
terceiro - ELE quer ser amado de retorno. Uma santa alma, totalmente submersa
pelo amor de DEUS, pediu ao seu diretor espiritual: "Como é possível que
DEUS me ama a este ponto?" ele apenas podia responder que o amor de DEUS é
infinito, porque DEUS é amor infinito. No Seu amor soberano infinitamente
superior a todos seus amigos, Ele é soberanamente livre na sua escolha do seu
amor e ELE ama distribuir seu amor. ELE ama, afim de se dar: ELE dá tanto
quanto pode àqueles que ELE ama, afim de os amar sempre mais. "Dai, e vos
será dado, Recebereis uma medida cheia, comprimida, desbordante, porque
recebereis na mesma medida que dais; será utilizado convosco a mesma medida que
utilizais para dar" (Lc 6,38).
Quarta: a alma compreende que o crescimento do amor, é um
percurso espiritual que avança apenas com seus dois pés: os pés da
oração e do sacrifício. Quantas almas se esforçam de corresponder aos
pedidos da Mãe de DEUS que nos convida a rezar, mas que ficam parados; porque o
conhecimento que tem de DEUS é apenas um pirilampo, bem distante da chama de
amor! Sendo a razão desta imobilidade proveniente de não completar a oração com
sacrifícios. Dando impressão que o pé dos sacrifícios está pregado no chão, bem
que passam suas vidas a andar á volta nas orações, sem progredir no amor de
DEUS e do Próximo, como deveria ser o caso. Pelo contrário, uma alma que
começou a avançar em direção ao Coração de DEUS pelo caminho da oração e do
sacrifício - mesmo se avança em pequenos passos - descobre em breve a
importância do valor do sacrifício. Eis a quarta luz.
Mais tarde, os pequenos pastorinhos tiveram boas
oportunidades de colher de forma palpável o fruto da oração e do seus
sacrifícios, assistindo a numerosas conversões de pecadores. Portanto a beleza
da luz que o Anjo lhes comunicou na força do ESPÍRITO SANTO, consiste
nisto: esta luz foi-lhes diretamente incutida no espírito - ou, deixando falar
Lúcia, ela "foi impressa em nós de forma indelével - e com uma tal
clareza, que eles reconheceram a verdade em DEUS, por assim dizer. Quinto: eles
reconheceram quanto o sacrifício é agradável a DEUS e Sexto: que o sacrifício
provoca a conversão dos pecadores. Deveríamos conhecer estes mistérios
que decorrem da morte redentora de CRISTO: "Eis porque o PAI Me
ama, porque EU dou a Minha vida, para a tomar de novo" (Jn 10,17), no
entanto estas ideias devem ainda penetrar no nosso coração e modelar nossas convicções
mais profundas. Quando a verdade que habita no nosso espírito tornar-se-à
bondade que faz nossa vontade, nossa fé terá condições de levar os frutos da
caridade. É esta graça e esta luz de amor - a sétima - que o Anjo comunica as
crianças: esta luz refletiu-se neles num zelo incansável na oração e no
sacrifício. "A partir desta época que começamos a oferecer ao Senhor tudo
o que custava,... durante longas horas estávamos prostrados na terra repetindo
sem cessar a oração do Anjo."
Lúcia descreve muitos tipos de sacrifícios que as
crianças impuseram-se para a conversão dos pecadores. Eles deram seu almoço do
meio-dia à crianças pobres da vizinhança. Em vez de comer suas refeições
habituais, eles comiam as bolotas e as cebolas selvagens que tinham eles
próprios colhido. Frequentemente, durante os calores tórridos do
verão, eles passavam todo o dia sem beber uma só gota de água. A criatividade
infantil deles de amor de lhes fez descobrir as cintas grosseiras
de filasse que as devia as ferir e fazer sofrer, afim de obter alguma
coisa a oferecer a DEUS e à Mãe de DEUS para a conversão dos pecadores.
Eles ficaram insaciáveis nas suas sede de parar a
sede do Senhor sequioso da conversão dos pecadores. Podemos comparar o heroísmo
autentico de Lúcia, Jacinta e Francisco ás nossas pequenas penitencias tímidas.
Todos seus esforços dirigidos a DEUS eram segundados pelo Anjo que os
acompanhava invisivelmente. O que a Lúcia diz a respeito duma precisa etapa da
sua vida, que vale para toda nossa vida: "Ao longo destas jornadas, nos
cumpríamos nossas tarefas, como transportados por este mesmo ser sobrenatural
(o Anjo) que nos animava a isso."
Com efeito, a ajuda do Anjo nos
foi sempre proposto, no entanto nos devemos nos dispor a acolher esta ajuda por
nosso zelo para os assuntos de DEUS. É então que se realizarão nas nossas vidas
as palavras de Santo Inácio de Loyola: "Nas pessoas que se esforçam
verdadeiramente para se purificar de seus pecados, que servem Nosso
Senhor e DEUS, e que passam do bem ao melhor..., o bom espírito (o Anjo)
adotará esta atitude: ele lhes transmitirá coragem, força, consolação,
lágrimas, inspirações e serenidade, fazendo dos obstáculos fáceis a transpor,
fazendo-os mesmo desaparecer, afim que elas avancem sem cessar no caminho para
DEUS fazendo o bem" (Exercícios, n.º 315).
(ainda a seguir)
Fonte: Conferencias publicadas na Série
das Cartas Circulares na Obra dos Santos Anjos em 1997 e anos
seguintes.
Conferencias
do Pe. William Wagner, ORC.
Tradução Própria
As palavras do Anjo eram uma luz que produziu sete frutos de santidade na vida dos pequenos pastorinhos. Se a alma acolhe a lição por amor numa atitude de profunda disponibilidade, o ensino a respeito do sacrifício ajuda o homem a compreender, em primeiro, "QUEM é DEUS", porque DEUS é amor." Se nunca experimentamos em nós a experiência do amor que se dá em abundância se nunca nos demos em oferenda nosso amor, como poderíamos compreender o que o amor é realmente? O mundo egoísta é constantemente á procura do amor, o mundo quer receber amor, portanto ele ignora o que é o amor porque amar é dar-se: não se pode conceber o amor sem sacrifício, sem este dom de si!
A graça de DEUS bate secretamente ao nosso coração e nos faz capaz de amar e de nos dar a ELE. Podemos acolher DEUS em nossa alma na medida onde nós LHE oferecemos nosso coração: mais nos damos a ELE, mais ELE se dará a nós. Segundo: É por isso que só os que se abriram por DEUS estão em condição de o amar ardentemente, como ELE nos ama ardentemente, e como, em terceiro - ELE quer ser amado de retorno. Uma santa alma, totalmente submersa pelo amor de DEUS, pediu ao seu diretor espiritual: "Como é possível que DEUS me ama a este ponto?" ele apenas podia responder que o amor de DEUS é infinito, porque DEUS é amor infinito. No Seu amor soberano infinitamente superior a todos seus amigos, Ele é soberanamente livre na sua escolha do seu amor e ELE ama distribuir seu amor. ELE ama, afim de se dar: ELE dá tanto quanto pode àqueles que ELE ama, afim de os amar sempre mais. "Dai, e vos será dado, Recebereis uma medida cheia, comprimida, desbordante, porque recebereis na mesma medida que dais; será utilizado convosco a mesma medida que utilizais para dar" (Lc 6,38).
Quarta: a alma compreende que o crescimento do amor, é um percurso espiritual que avança apenas com seus dois pés: os pés da oração e do sacrifício. Quantas almas se esforçam de corresponder aos pedidos da Mãe de DEUS que nos convida a rezar, mas que ficam parados; porque o conhecimento que tem de DEUS é apenas um pirilampo, bem distante da chama de amor! Sendo a razão desta imobilidade proveniente de não completar a oração com sacrifícios. Dando impressão que o pé dos sacrifícios está pregado no chão, bem que passam suas vidas a andar á volta nas orações, sem progredir no amor de DEUS e do Próximo, como deveria ser o caso. Pelo contrário, uma alma que começou a avançar em direção ao Coração de DEUS pelo caminho da oração e do sacrifício - mesmo se avança em pequenos passos - descobre em breve a importância do valor do sacrifício. Eis a quarta luz.
Mais tarde, os pequenos pastorinhos tiveram boas oportunidades de colher de forma palpável o fruto da oração e do seus sacrifícios, assistindo a numerosas conversões de pecadores. Portanto a beleza da luz que o Anjo lhes comunicou na força do ESPÍRITO SANTO, consiste nisto: esta luz foi-lhes diretamente incutida no espírito - ou, deixando falar Lúcia, ela "foi impressa em nós de forma indelével - e com uma tal clareza, que eles reconheceram a verdade em DEUS, por assim dizer. Quinto: eles reconheceram quanto o sacrifício é agradável a DEUS e Sexto: que o sacrifício provoca a conversão dos pecadores. Deveríamos conhecer estes mistérios que decorrem da morte redentora de CRISTO: "Eis porque o PAI Me ama, porque EU dou a Minha vida, para a tomar de novo" (Jn 10,17), no entanto estas ideias devem ainda penetrar no nosso coração e modelar nossas convicções mais profundas. Quando a verdade que habita no nosso espírito tornar-se-à bondade que faz nossa vontade, nossa fé terá condições de levar os frutos da caridade. É esta graça e esta luz de amor - a sétima - que o Anjo comunica as crianças: esta luz refletiu-se neles num zelo incansável na oração e no sacrifício. "A partir desta época que começamos a oferecer ao Senhor tudo o que custava,... durante longas horas estávamos prostrados na terra repetindo sem cessar a oração do Anjo."
Lúcia descreve muitos tipos de sacrifícios que as crianças impuseram-se para a conversão dos pecadores. Eles deram seu almoço do meio-dia à crianças pobres da vizinhança. Em vez de comer suas refeições habituais, eles comiam as bolotas e as cebolas selvagens que tinham eles próprios colhido. Frequentemente, durante os calores tórridos do verão, eles passavam todo o dia sem beber uma só gota de água. A criatividade infantil deles de amor de lhes fez descobrir as cintas grosseiras de filasse que as devia as ferir e fazer sofrer, afim de obter alguma coisa a oferecer a DEUS e à Mãe de DEUS para a conversão dos pecadores.
Eles ficaram insaciáveis nas suas sede de parar a sede do Senhor sequioso da conversão dos pecadores. Podemos comparar o heroísmo autentico de Lúcia, Jacinta e Francisco ás nossas pequenas penitencias tímidas. Todos seus esforços dirigidos a DEUS eram segundados pelo Anjo que os acompanhava invisivelmente. O que a Lúcia diz a respeito duma precisa etapa da sua vida, que vale para toda nossa vida: "Ao longo destas jornadas, nos cumpríamos nossas tarefas, como transportados por este mesmo ser sobrenatural (o Anjo) que nos animava a isso."
Tradução Própria
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