sábado, 28 de setembro de 2013

A PRIMEIRA COMUNHÃO DE FRANCISCO E JACINTA

Não se trata apenas duma intervenção extraordinária do Anjo que traz às crianças a Comunhão; um Anjo já tinha trazido a Comunhão a outros fieis, como a São Luís de Gonzaga. No caso de Fátima, o Anjo traz a primeira Comunhão a Francisco e Jacinta. Qual era a intenção do Anjo? - Lúcia quanto a ela, já tinha feito sua primeira Comunhão o ano anterior; queriam mesmo a recusar, porque achavam-na muito nova para a primeira comunhão, bem que ela soubesse seu Catecismo melhor que todas as outras crianças.
Sete anos anteriores o Santo Pio X tinha decretado que podiam aceder à Comunhão, desde a idade da razão (perto dos sete anos, ou um pouco mais ou um pouco menos). O Papa São Pio X revelou que era a vontade de DEUS: "Deixai vir a MIM as pequenas crianças; não as impedis! Porque são aqueles que lhes parecem que o Reino de DEUS é destinado" (Mc 10,14). Certo, este decreto não era uma novidade. A Comunhão das crianças remonta a muitos séculos atrás  O quarto Concilio de Latrão (1215) e mais tarde o de Trento tinham ensinado que as crianças em idade da razão deviam ser admitidas à Sagrada Comunhão. A aparição do Anjo foi um signo do céu que fez acelerar a introdução e posta em prática da Comunhão as crianças, tendo ficado como letra morta durante sete séculos (de 1215 a 1916!), e introduzida rapidamente no início do séc. XX. Era uma grande inquietação do Papa Santo Pio X, que não queria privar as crianças do terno amor de CRISTO na Santíssima Eucaristia, " Sem a qual lhes faltariam uma ajuda poderosa no meio de múltiplas tentações, elas poderiam perder sua inocência e ser vitimas de maus hábitos, antes mesmo de poder saborear os Santos Mistérios" (cf. Quam Singular, 1910).
De forma profética, o Anjo aplicou o decreto papal, ao convidar Jacinta e Francisco a receber sua primeira Santa Comunhão na infância.
(ainda a seguir)   

Fonte: Conferencias publicadas na Série das Cartas Circulares na Obra dos Santos Anjos em 1997 e anos seguintes.
Conferencias do  Pe. William Wagner, ORC.
Tradução Própria

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